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4804 views February 6, 2014 posted by Maja Wallengren

Blof del café: Após altas, produtor não deve exercer opção de venda de café

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Após altas, produtor não deve exercer opção de venda de café

FEB 2, 2014 (Cafepoint)–Após a sequência de altas do café arábica na bolsa de Nova York, impulsionada pela seca em algumas regiões produtoras de Minas Gerais e São Paulo, o governo já considera que boa parte dos cafeicultores não deve exercer a opção de venda de contratos ofertados em 2013. Em setembro e outubro passados, a Conab realizou leilões de contratos de opção de venda para três milhões de sacas de café numa medida para tentar segurar a queda dos preços da commodity.

Fontes do governo afirmam que se a cotação do café continuar subindo, os produtores deverão vender o produto no mercado. “Vender para o governo implica documentação extra e algumas taxas, o que não existe na iniciativa privada. Quem tiver mais caixa deve optar por vender no mercado e quem tiver mais apertado vai esperar para exercer”, disse uma fonte.

O governo avalia que se o preço ficar em até R$ 330 a saca, a “quase totalidade” dos produtores deve optar por vender no mercado. O preço de referência do governo para a opção é de R$ 343 por saca.

O café de boa qualidade, próximo dos padrões exigidos pela Conab para a entrega (caso a opção de venda seja exercida), está cotado entre R$ 320 e R$ 340 a saca, segundo o Escritório Carvalhaes. Em Varginha (MG), há ofertas para o café fino de R$ 350 livres para o produtor (sem taxas).

Há cerca de duas semanas, quando o preço da saca do produto de boa qualidade estava na casa dos R$ 300 ou mesmo abaixo disso, fontes do mercado diziam que grande parte das opções seria exercida. Mas o cenário mudou com a forte alta dos preços do café desde a semana passada por conta da seca que afeta o desenvolvimento do grão.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pelo CafePoint, para mas; http://www.cafepoint.com.br/cadeia-produtiva/giro-de-noticias/apos-altas-produtor-nao-deve-exercer-opcao-de-venda-de-cafe-87487n.aspx

Chuvas ajudam cafezais, mas alívio definitivo ainda é incerto, diz Somar
FEB 2, 2014 (Cafepoint)–As chuvas começaram a chegar às áreas de café do Brasil e deverão somar volumes importantes na principal região cafeeira nos próximos dias, mas para evitar maiores perdas na safra do maior produtor global do grão serão necessárias precipitações volumosas até o fim no mês.

A avaliação é da Somar Meteorologia, que prevê cerca de 50 milímetros de chuvas até o meio da próxima semana em algumas áreas de Minas Gerais, principal Estado produtor de café do Brasil, onde as lavouras sofreram em janeiro com um verão atipicamente seco e temperaturas acima da média.

“Essas chuvas já vão dar uma ajuda, mas não refrescam tanto, dá uma condição bem melhor para o que vinha ocorrendo. Mas precisa que volte a chover com mais intensidade até o final de fevereiro, porque senão as perdas começam a ficar bastante altas no café”, afirmou o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos.

Os contratos futuros do café arábica operavam em baixa em Nova York, com notícias de chuvas no Brasil. Por volta 14h45 (horário de Brasília) o contrato para entrega em maio recuava 1,30 por cento, a 1,4010 dólar por libra-peso.

Segundo o especialista, as chuvas nos próximos dias deverão ser generalizadas. “Mas se abrir o tempo depois não servirão para nada”, completou.

Chuvas de cerca de 50 milímetros, segundo o meteorologista da Somar, permitem que o cafezal suporte somente mais uma semana sem umidade, especialmente após um janeiro quente e seco, que ressecou a terra.

“Se estivéssemos falando em 100 milímetros, tudo bem, mas como estamos falando em 50…”, disse.

Algumas perdas nos cafezais já foram registradas independentemente do retorno das chuvas, na avaliação da maior cooperativa de café do mundo, a Cooxupé, que apontou na quinta-feira prejuízo de 30 por cento ante a produção esperada.

Com a falta de chuva em janeiro, parcela dos grãos de café secou, resultando em perda irreversível, segundo avaliação da Cooxupé. Outros estão menores do que o normal, o que exige uma quantidade maior de frutos para encher uma saca de 60 kg.

“Essas chuvas voltam a propiciar o maior desenvolvimento desses grãos de café, mas o que vai mandar mesmo, se as perdas vão ser pequenas ou grandes, vão ser as chuvas nos próximos 15 dias”, disse Santos.

Segundo ele, depois das chuvas da próxima semana, é possível que as precipitações voltem de forma mais pontual, o que pode resultar em perdas nas áreas que não receberem umidade.

“Tem que esperar os próximos dez dias, ver o volume de chuvas e onde vão cair… A tensão ainda continua, não dá pra dizer que está tranquilo, ainda se mantém a luz amarela, vai depender muito de como será a chuva nos próximos dias” completou.

A boa notícia é que as temperaturas nas próximas semanas não serão tão altas como em janeiro, segundo a Somar.

As informações são da Reuters, adaptadas pelo CaféPoint

http://www.cafepoint.com.br/clima/giro-meteorologico/chuvas-ajudam-cafezais-mas-alivio-definitivo-ainda-e-incerto-diz-somar-87634n.aspx-0-

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